quinta-feira, 30 de abril de 2009

Palestra Imaginário

Pessoal,

próxima aula, dia 6 de maio, teremos a palestra com o Prof. Dr. Rogério de Almeida, da FE USP, às 14h.

recomendo a leitura do texto:

DURAND, Gilbert (1994). L’Imaginaire. Essai sur les sciences et la
philosophie de l’image. Paris: Hatier. - tradução: José Carlos de
PAULA CARVALHO e revisão técnica de Marcos FERREIRA SANTOS, para fins
didáticos.Em:
http://www.marculus.net/textos/O%20Imaginario_%20G_Durand_traducao.pdf


abraços a todos

Lucia

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fichamento da aula (22/04/09)

Cachoeira cíbrida
Representação do consumo de água do prédio através dessa metáfora. É uma simulação visual e sonora, a cachoeira modificava o tamanho de acordo com o consumo.(Chris Speed)

P. Anders, criador do termo cíbrido

CAIIA – Roy Ascott

Hibrido é diferente de mestiço
Hibrido, são vários componentes e você percebe cada um destes componentes.

S. Hall – Faz uma crítica, que ao invés da homogeneização ela cria nômades

Warchalking – Mapeamento da cidade (internet), usavam o tubo da batata pringles para captar a internet da região. Movimento para web free
Ex.: no Google as pessoas mapeiam os radares e lombadas eletrônicas.

Para Deleuze e Guattari todos os mapas são usados para informação.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Agenda

Pessoal,

envio agenda das próximas aulas:

15 de abril: Texto "À procura da aura perdida… desafios no design de
ambientes em novas mídias" de Federico Caslegno
22 de abril: Palestra Gabriela Carneiro: "Objetos inteligentes
interativos"
29 de abril: Não haverá aula

6 de maio: Palestra Rogério de Almeida: "Estruturas do imaginário"
13 de maio: Palestra Randolph de Souza: "A estética do mash-up"
20 de maio: Texto "Cyborgs de carne e software: avatares e consciência
nos jogos e nas redes" de Roger Tavares

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Texto para aula, 15 de abril

Ler no Derivas: Cartografias do Ciberespaço

À procura da aura perdida... Desafios no design de ambientes em novas mídias
Federico Casalegno

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Resenha de Texto

Sujeito, subjetividade e identidade no ciberespaço - Lucia Santaella
Há algumas décadas, a noção do sujeito legado do cartesianismo era a de sujeito universal, indivisível e eterno, cuja identidade, estável e inabalável, vem sendo desconstruída e desacreditada por diversas áreas do conhecimento. Ao passo que hoje em dia, são muitas as vozes que vêm afirmar a crise e a morte do sujeito.

O sujeito contemporâneo se torna, então, um sujeito fragmentado, múltiplo e descentrado; e no lugar do sujeito unificado, surgem novas imagens de subjetividade.

Essas novas imagens, delineiam o novo sujeito a partir de subjetividades multiformes, descentradas, instáveis e fragmentadas. No entanto, elas têm que lutar contra as práticas regulatórias de instituições sociais e as mídias que vêm, por outro lado, preservar as ilusões do antigo “eu”. Para Santaella, essa batalha é vencida pelas mídias, pois, as imagens que as mídias “incessantemente passam, dão robustez ao imaginário que alimenta as miragens do ego” (p. 49).

O artigo vem colocar em questão a noção das identidades múltiplas ligadas ao ciberespaço, tentando desconstruir essa idéia.

Em torno dessa multiplicidade identitária, ligada somente ao ciberespaço, é que foram tecidos alguns discursos, ainda alimentados pela ilusão do “eu” cartesiano.

No entanto, para pensar as formações sociais provenientes da cultura digital, são necessárias teorias que estudam a linguagem no processo de formação do sujeito, pois este se constitui individualmente e culturalmente através da linguagem.

As novas mídias, ou seja, a internet, a realidade virtual, entre outras, em suas combinações de distância com imediaticidade (espaço e tempo) potencializam a descentralização e multiplicidade do sujeito, já existentes. O ciberespaço apenas torna evidente essa multiplicidade do sujeito já em crise. Segundo Santaella, “a instabilidade que é constitutiva do eu e da subjetividade só encontrou no ciberespaço vias propícias de encenação e representação” (p. 52).

De fato, no ciberespaço, a consciência da incorporação do novo eu e a interação com outros eus conscientemente incorporados fazem essa multiplicidade identitária parecer mais fragmentada. No entanto, para a autora “isso só é possível pela mediação do Outro (a linguagem, a cultura, o ciberespaço enquanto sistemas de códigos) que possibilita essas interações não experienciáveis em outras situações”.

A novidade do ciberespaço, desta forma, encontra-se na possibilidade de encenar e brincar com a multiplicidade da identidade humana já existente. Esse processo de incorporação de novas identidades confirma a morte do sujeito unificado, leva o indivíduo ao limite da experimentação de identidades múltiplas compartilhadas e arrasta desejos, fantasias, e imaginários a novos contextos e realidades existentes e conscientes.


SANTAELLA, Lucia. Sujeito, subjetividade e identidade no ciberespaço. In: Leão, Lucia (org.) Derivas: cartografias do ciberespaço. São Paulo: Annablume, 2004.